quinta-feira, 3 de abril de 2008

órgão estúpido


e se o conseguir arrancar?

espetar uma faca no peito e arrancá-lo com mas minhas maos, sentindo-o a deixar de fazer parte de mim.

arrancava-o e via-o ainda a baternas minhas maos, deixando o sangue rojar do meu peito.

quero arrancá-lo e deixar de sentir, ao mesmo tempo que bate fora do meu corpo.

quero arrancá-lo e vê-lo a bater enquanto deixo de sentir.´

deixar de sentir a dor, deixar de sentir paixão, deixar de sentir tudo.

quero que fique apenas a ganancia e a sede de poder, porque essas, ele não controla.

a raivas tambem fica porque me mantem acordado, mas mais nada.

os bons sentmentos vão com ele, ficam fechados, enterrados naquele buraco que vou escavar para o deixar lá.

quero arrancá-lo, talvez não com uma faca. com uma colher. é romba, doi mais. que seja a ultima dor que eu sinto. quero sentior essa dor para não sentir mais nada.

e vou olhar para ele com os meus olhos sanguinarios enquanto o vejo a esvair-se juntamente com a restia de bondade que me resta.

vou deitar esses sentimentos fora juntamente com este órgão inutil que não fez mais nada que não tornar-me num pateta.

órgão estupido e inutil.

quero ver-te fora de mim, quero que morras para eu poder continuar. quero continuar, quero ter a raiva sanguinaria que nao me deixas ter.

quero espumar de raiva quanto te puser na mesa e esquartejar-te.

não me serves da nada, inutil.

quero-te fora, e vou por-te fora.


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